Além de Jô, veja ex-jogadores que já foram presos por não pagar pensão
Lista tem ex-jogadores Romário, Edmundo, Zé Elias, Edilson Capetinha, Marcelinho Paraíba e outros craques da história do futebol no Brasil
atualizado
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O caso do ex-jogador Jô, preso pela terceira vez nessa quinta-feira (12/6) em São Paulo por atraso no pagamento de pensão alimentícia, não é isolado na história do futebol brasileiro.
O ex-centroavante, ídolo de Corinthians e Atlético-MG, foi detido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, após ação movida pela influenciadora Maiara Quiderolly, mãe de 1 dos 8 filhos de Jô.
Situações como essa já aconteceram outras vezes no futebol brasileiro.
O hoje senador Romário ou uma noite na prisão, em 2009, por não ter pagado a pensão alimentícia para a sua primeira ex-esposa, Mônica Santoro, com quem tem os filhos Romarinho e Moniquinha. A dívida era cerca de 90 mil reais. Na época, o advogado do tetracampeão afirmou que ele pagou o respectivo valor, mas a ex-companheira teria feito uso indevido do dinheiro.
Edmundo, ídolo de Palmeiras e Vasco, foi preso em 1999 após a modelo Cristina Mortágua, mãe de um dos seus filhos, acusá-lo de atrasar 21 mil reais em pensão alimentícia. Na ocasião, o então jogador do Fluminense justificou a pendência por causa de salários atrasados.
O ex-volante Zé Elias chegou a ficar um mês na cadeia por dever R$ 25 mil de pensão dos dois filhos em julho de 2011.
Em 1996, Renato Gaúcho foi parar na cadeia por não pagar a pensão alimentícia para a apresentadora de TV Carla Cavalcanti, com quem tem a filha Carol Portaluppi.
O ex-atacante Alex Mineiro, ídolo do Athletico Paranaense, foi preso em 12 de julho de 2023 em Belo Horizonte, pelo não pagamento de pensão alimentícia. Segundo a Justiça, o valor total devido é de R$ 37.361,30. O jogador, que é réu por violência doméstica, foi liberado cerca de 7 horas após ser detido.
Jô não tem condições financeiras, diz advogado
- O ex-jogador de futebol Jô permanece preso nesta sexta-feira (13/6).
- O advogado do ídolo do Corinthians, Guilherme Motai, afirmou que ele não tem condições financeiras para pagar o débito.
- A defesa também disse que Jô está dependendo da ajuda de amigos para deixar a prisão.
- De acordo com o advogado, a prisão se refere à ação movida pela influenciadora Maiara Quiderolly, mãe de um dos filhos do ex-jogador.
- Maiara teve um caso extraconjugal com Jô, que à época estava casado com Cláudia Silva.
- Da relação, nasceu João Gabriel, que é o oitavo filho de Jô e o sexto fora do casamento.
- O relacionamento de Maiara e Jô terminou após a gravidez.
- No mês ado, Maiara se pronunciou sobre a cobrança da pensão e comentou um áudio vazado do atacante. “O digníssimo do genitor do João falando que, se caso for preso novamente, o filho vai ficar constrangido. A pergunta é: qual filho vai ficar constrangido? Para ficar constrangido, tem que considerar como pai. Você fez tantos e nem um é capaz de te considerar como pai, porque você não é digno”, declarou na ocasião.
Marcelinho Paraíba, ex-jogador com agem de destaque pelo São Paulo, teve prisão decretada em 2012 após ser acusado de dever R$ 60 mil. Além disso, também foi acusado de ter agredido a ex-mulher quando foi cobrado pelo valor. Ele não ficou preso e fez acordo para finalizar situação.
Em março de 2014, Edilson Capetinha, campeão do mundo pela seleção brasileira em 2002, ou dois dias na prisão e foi solto após quitar uma dívida de R$ 102 mil por pensão alimentícia.
Outro pentacampeão do mundo, o zagueiro Anderson Polga, ex-Grêmio e Corinthians, foi detido em 25 de julho de 2023 no Rio Grande do Sul, também por falta de pagamento de pensão alimentícia. Ele foi solto 5 dias depois.
Revelado pelo Grêmio e com agens por Internacional, Porto-POR, Manchester United-ING e Seleção Brasileira, o ex-jogador Anderson teve a prisão decretada em 11 de setembro de 2014, pela Justiça do Rio Grande do Sul, por dever mais de R$ 300 mil em pensão alimentícia.
O atacante Douglas Costa, ainda em atividade, teve a prisão decretada em maio de 2023 pela Justiça do Rio Grande do Sul. Na época, ele jogava pelo Los Angeles Galaxy e só seria detido se fosse localizado por um oficial de justiça ou autoridade policial em território oficial. Os valores da dívida não foram revelados, mas o pagamento teria sido atrasado de propósito como estratégia para renegociar os valores, que seriam na casa dos R$ 250 mil mensais.
